A presença online das associações de portugueses no Reino Unido

 Ana Martinho, Andreia Castro, Diana Francisco, Sónia Azevedo e Vânia Vaz (estudantes ESTGA-UA), Ana Rita Calvão e Sílvia Ribeiro (docentes ESTGA-UA)

Em Portugal, a emigração é um fenómeno com presença constante (Peixoto, 2012) e com destinos muitos diversos. Nos últimos anos, países que não eram tipicamente recetores de emigrantes portugueses, como o Reino Unido, assistiram à entrada em massa de cidadãos português (Malheiros, 2011).

De modo a manterem vivas as matrizes culturais do país de origem, os emigrantes organizam-se em grupos e associações (Cabral & Ferreira, 2009), que, para além dos laços culturais, estimulam e reforçam parcerias económicas, situação que conduz a uma valorização do potencial da língua portuguesa.

Neste trabalho, pretende-se estudar o modo como as associações de emigrantes portugueses no Reino Unido têm ou não presença online. Para tal, caracterizam-se estas associações de acordo com múltiplos critérios, como a dimensão, a localização e as áreas de atuação, identificam-se os canais de comunicação online que usam e apontam-se algumas características destes últimos, como por exemplo, a(s) língua(s) usada(s) e as temáticas abordadas. Os resultados obtidos demonstram que, apesar da raiz portuguesa, a comunicação destas associações reflete já influências da cultura em que as mesmas se inserem.

Palavras-chave: língua portuguesa, emigração, associações de emigrantes, canais de comunicação online Referências:

Cabral, A. & Ferreira, M. (2019). As associações de imigrantes brasileiros: espaços de e par a cidadania. Revista Antropológica, 11, 81-92. Disponível em linha em http://revistas.rcaap.pt/antropologicas/article/viewFile/38/12

Malheiros, J. (2011). Portugal 2010: o regresso do país de emigração? JANUS.NET, e-journal of international relations, 2(1), 133-142. Disponível em linha em http://observare.ual.pt/janus.net/images/stories/PDF/vol2_n1/pt/pt_vol2_n1_not3.pdf

Peixoto, J. (2012). A emigração portuguesa hoje: o que sabemos e o que não sabemos. SOCIUS Working Papers, n.5. Disponível em linha em http://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/4892